segunda-feira, 18 de julho de 2011

Será que a escola tem futuro?

Como deveria ser uma escola afinal de contas?
Quem se arriscaria a projetar uma escola que não fosse nada do que vemos e do que ouvimos falar sobre a escola?
Só encontro gente reclamando que ser professor não vale a pena.
Um dia desses ouvi Yoko Ono dizer para não confiar nos educadores e que os artistas são mais confiáveis. Claro, ela é artista.
Nem quero entrar nessa questão da arte. É complicada demais pra mim.
Onde vamos parar com esta atitude diante dos fracassos escolares contabilizados aos montes?
Houve um tempo em que eu cogitava ter uma escola. Uma escola diferente, mais anárquica, para seres diferentes.
Mas hoje tenho é muita preguiça de tentar arrumar esta bagunça.
Parece-me que a má vontade coletiva está crescendo e banalizando o caos da escola.
Só me resta sonhar que os jovens que forem assumindo este desnorteio se rebelem e se indignem com tudo isto e provoquem uma mudança mais radical.
Qual seria não sei. Não tenho mais ferramentas para sugerir.
Elas terão que ser inventadas por novas revoluções e por revolucionários novos.