sexta-feira, 29 de abril de 2011

Impossibilidade de comparecimento

Neste dia 29/04, sexta-feira, estive/estarei impossibilitada de comparecer às minhas atividades na Furg por motivo de saúde.

Não tenho certeza se estarei em condições de fazê-lo já na próxima segunda-feira.

Conto com a compreensão de meus alunos e alunas.

domingo, 17 de abril de 2011

Turmas da Didática

Oi pessoal, encontrei um texto bem legal pra gente trabalhar na Didática, disponível na internet.
Ele vai dar conta da ementa da disciplina e é de um autor reconhecidamente importante na área, o professor José Carlos Libâneo.

Trata-se do livro Didática: velhos e novos tempos.
Link abaixo.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

ESTÁGIO I - FÍSICA


Oi pessoal, descobri que aquele livro de Maturana que propus hoje na aula está esgotado. Então resolvi por um melhor, dele com Varela.

Título: A árvore do conhecimento: as bases biológicas da compreensão humana

Autores: Humberto Maturana & Francisco Varela
Editora: Palas Athena
Assunto: Ciências Cognitivas

Sinopse: Os autores mostram que a idéia de que o mundo não é pré-dado, e que o construímos ao longo de nossa interação com ele, não é apenas teórica; apóia-se em evidências concretas. Várias delas estão expostas - com a freqüente utilização de exemplos e relatos de experimentos - nas páginas deste livro. As teorias dos dois autores constituem uma concepção original e desafiadora, cujas conseqüências éticas agora começam a ser percebidas com crescente nitidez.

Será nossa leitura paralela à elaboração do Planejamento de Unidade.

É engraçado?

Professor: O que devo fazer para repartir 11 batatas por 7 pessoas?
Aluno: Purê de batata, senhor professor!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Galera das LETRAS!

Então pessoal, ontem participei da reunião com professores dos cursos de Letras e gostei muito de ver com meus próprios olhos, razão e emoção, o quanto eles se preocupam em aperfeiçoar os processos de formação de vocês.
O ponto que vocês me apresentaram: a metodologia de ensino foi debatido. Já era questão presente. Minha fala só somou ao que já havia.
Há um propósito de problematizar a obrigatoriedade de tal disciplina. A maioria dos presentes reconhece a necessidade de tal obrigatoriedade. Esse assunto fará parte das reestruturações dos cursos.
Fiquei muito feliz com esta aproximação com os professores do ILA.
Vamos dar continuidade a estes encontros com motivação para aprendizagens e ações pedagógicas que priorizem a formação docente.

Mas devo dizer a vocês que minha posição, diante da formação docente, parte do princípio de que quando alguém quer ser professor é porque quer aprender como ser professor. E se o desejo for real precisará apenas de orientação. Neste caso meu papel seria somente de orientadora profissional.

Vamos dialogando sobre esta afirmativa no decorrer de nossos encontros.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Manifesto de uma educadora

Foram muitas noites sem dormir estudando
para ser o que eu queria ser: professora. Como a maioria das brasileiras,
precisei trabalhar muito cedo e o estudo teria que ser feito conforme o
tempo disponível: as mil e uma noites de uma sonhadora.

Passei por muitos
espaços, muitas culturas de trabalho, mas o sonho de ser professora estava
latente, persistente, aguardando o momento de se realizar. Não foi fácil. A
escola e a universidade passaram a ser lugares de desejo. Pensar, falar,
argumentar, criar, descobrir, aprender, ensinar, compartilhar eram mais do
que sonhos, eram necessidades de auto-realização/social. Seria a minha
forma de contribuir e participar do coletivo social. Eu me ofereci para
este trabalho.

Quando presencio, tomo conhecimento e experimento a dor,
por empatia, de um acontecimento como o da MORTE DAS CRIANÇAS NA ESCOLA DO
RIO, no dia de ontem, 7/4/2011, eu consigo esquecer todas as outras dores
do mundo e meus sonhos, hoje realizados se estremecem, porque além das
vidas roubadas, a confiança e a segurança das crianças, pais, professores e
de todas as pessoas do bem que habitam o templo escolar está abalada. Este
tipo de coisa não estava nos planos de nossas vidas. Como suportar a
presença deste tipo de medo? Como sermos 'formadores' de professores e
dizer a eles que tudo vai acabar bem?

Hoje estarei dialogando com meus
alunos sobre isto. Para nós, isto não passará em branco. Entre nós os
convidarei a fazer uma reflexão e uma oração pelas crianças e seus
familiares, e, por que não, pela alma perturbada de seu agressor. Orando
também por toda a humanidade, porque acredito que a cada ser maltratado é
toda a humanidade que é maltratada.

A cada ato de violência, seja qual
for o motivo, é mais um grande passo atrás que daremos em nossa evolução. O
que nós educadores podemos fazer? No momento, abrir a roda para a reflexão.