terça-feira, 31 de maio de 2011

O que você gostaria de aprofundar?

Sobre o livro do Libâneo disponível na internet. Dos temas tratados pelo autor, quais você gostaria de aprofundar nas aulas de didática no segundo semestre de 2011?

Vá pensando que isto será perguntado na auto-avaliação do primeiro semestre.

José Carlos Libâneo
DIDÁTICA: Velhos e novos temas
Edição do Autor
Maio de 2002

INDICE
Parte I – Natureza e conteúdos da didática
I. O essencial da didática e o trabalho de professor (p.4).
II. A constituição do objeto de estudo da didática - contribuição das ciências da
educação (p.8).
III. A unidade entre a didática, as metodologias específicas das disciplinas e a
prática de ensino (p.19).
Parte II – Novos temas
IV. Para uma agenda de pesquisa em didática: velhos e novos temas (p.25)
V. As mudanças na sociedade, a reconfiguração da profissão de professor e a
emergência de novos temas na didática (p.34).
VI. Algumas abordagens contemporâneas de temas da educação e repercussão na
didática – A contribuição da pesquisa no campo do currículo. (p.43).
VII. A interdisciplinaridade e a pedagogia crítico-social – Notas prévias. (p.70).
VIII. O modo de pensar didático e a metodologia do ensino da didática (A relação
objetivo-conteúdo-método na didática crítico-social)
IX. Didática e processos do pensar - Ensinando a pensar com os processos
investigativos da ciência ensinada (em elaboração)
Parte III – Interfaces
X. Os campos contemporâneos da didática e do currículo – Aproximações e
diferenças. (p.81).
XI. Tecnologias da comunicação e da informação na formação de professores
(p.105).
XII. Didática e processos comunicacionais (em elaboração)
XIII. Didática e Organização e gestão da escola. Projeto pedagógico (em
elaboração)
XIV. A dimensão pedagógica da educação física: questões didáticas e
epistemológicas (p.113)
XV. A prática pedagógica, os conteúdos e a escolha dos livros escolares (p.121).
XVI. Didática e ética (em elaboração)

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Motivos físicos

Hoje, mais uma vez, faltei ao trabalho. Acreditem, foi involuntário. Atualmente, tenho muitas coisas pra reclamar da academia, mas em nenhuma delas menciono os alunos deste ano. Isto porque tenho boas turmas e os alunos são muito legais.

Considero-me uma sortuda por este presente nos últimos meses de minha atuação antes da aposentadoria.

A aposentadoria, além de ser um direito adquirido, depois de 33 anos de trabalho, também é uma necessidade, devido ao quadro clínico que apresento e às impossibilidades físicas mesmo de continuar atuando nesta dinâmica que se transformou a universidade.

Mas levarei boas lembranças destas últimas turmas de alunos e alunas que passei a estimar em tão pouco tempo.

ESTÁGIO I

Proponho que elaborem um mapa conceitual com os conteúdos do Planejamento de Ensino que estão construindo.
O mapa tem por objetivo dar uma visão geral dos conteúdos para guiar aluno e professor na medida em que for tratando as partes, possibilitando que retomem o todo sempre que precisarem.
Este mapa será figura ilustrativa do Planejamento.

domingo, 22 de maio de 2011

Texto para elaborar Mapa Conceitual

Interdisciplinaridade e divergência

Virginia Machado

O bombardeio de impressões, de relatos e de teorias acerca da interdisciplinaridade deixa “desconfiado” qualquer educador que viva o chão do cotidiano escolar ou acadêmico. Ao se apresentar os conceitos relacionados à interdisciplinaridade na formação de professores, estes já levantam as suspeitas sobre a validade de tal metodologia, pois vivenciam a fragmentação no cotidiano universitário. Seus cursos ainda são estruturados em disciplinas, difíceis de se forçar conexões, em sua maioria, apesar da boa vontade de alguns estudantes.

Os argumentos em favor da interdisciplinaridade são bem convincentes e chegam a fazer vários adeptos dessa idéia. Admitir que o pensamento disciplinar (positivista) ajudou a fragmentar o conhecimento e que por isso hoje temos dificuldade de ver as coisas conectadas, interligadas, tem sido tarefa relativamente fácil. A flexibilidade que encontramos nos licenciandos e mesmo naqueles professores que buscam a continuidade dos estudos é muito boa em nível de aceitabilidade destas idéias. No entanto, quando propomos a prática vemos que o salto qualitativo ainda precisa ser dado.

Por que isto é tão difícil? Alguns pensadores diriam que isto está relacionado à cultura individualista produzida pelo sistema econômico vigente. Este geriu a divisão social do trabalho, incentivando a proliferação de especialistas. O especialista, levado a cuidar de sua tarefa (objeto de estudo/trabalho), cria um elo de dependência com a introspecção para valorização de sua produção (resultados). A rotina desta dependência definiu a vida das pessoas gerando uma sociedade individualista.

Poderíamos dizer que o individualismo se perpetua pela visão disciplinar e vice-versa, ou seja, produz elos de realimentação difíceis de serem quebrados. Adicionaríamos ainda a esta visão o que outros pensadores diriam a respeito das relações de poder. Estas relações são concorrentes das relações econômicas (capital/trabalho) tornando as relações humanas ainda mais complicadas e complexas. A vida privada e a vida pública dos indivíduos são tramadas em redes cada vez mais complexas, que produzem dilemas cada vez mais próximos das relações interpessoais. Quando pensamos, por exemplo, na vida pessoal e na vida no trabalho fica cada vez mais difícil separá-las, não é mesmo?

Apensar de pretender isolar estas duas vidas, não conseguimos, porque o que acontece no trabalho tem influencia direta em nossas vidas pessoais. Daí que tudo o que acontece no mundo do trabalho e na sociedade como um todo nos diz respeito pessoalmente. Há um consenso público sobre a idéia de que se precisa vencer o individualismo nesta sociedade que classifica as competências humanas e sociais para excluir os desclassificados. Mas como vencer o individualismo no nosso trabalho – o meio acadêmico e escolar – , se cada um se sente sozinho e carrega temores de confiar no outro para trabalhar junto? Seria possível se falar em trabalho criativo neste contexto? Como vencer o individualismo se as pessoas têm medo do diálogo ou desconhecem que o diálogo pressupõe duas ou mais lógicas, de preferência divergentes?

É muito comum percebermos equívocos conceituais até mesmo sobre a teorização da interdisciplinaridade, já que esta propõe a intersubjetividade. Ao se afirmar que a “inter” propõe diálogos entre disciplinas que têm os mesmos objetivos conceituais sobre determinado problema, visando o consenso, é preciso entender que a busca de consenso é válida, mas nem sempre isto será possível. Da mesma forma, nem sempre as questões precisam ser concluídas no tempo que estabelecemos. Devemos lembrar que somos transitórios e inconclusos por natureza. É importante saber se haverá aprendizado na divergência. Costumo dizer que este equívoco – da exclusão da divergência – é fatal para a realização de trabalho criativo e para a produção de conhecimento pertinente, pois a divergência também pode ser complementar.

É preciso que se aprenda a lidar com as divergências. E isto diz respeito a uma re-volta e uma revolução introspectiva, a uma transformação da maneira de ser de cada um que tenha pretensão de verdade, isto é, de busca da verdade sobre si mesmo e sobre o mundo. Os saltos de qualidade na maneira de pensar, sentir e agir depende desta introspecção, onde se vislumbre a interdisciplinaridade como mais um argumento para se buscar uma vida mais integrada com a natureza humana, pois dela dependem outras naturezas.

[Publicado no Jornal Agora, em 04/08/2006]

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Texto e exercício para Mapas Conceituais

Leia com atenção o texto abaixo e elabore um Mapa Conceitual. Identifique o elo de retroalimentação que ressalta a mensagem do autor.

“Reformar o pensamento para reformar o ensino e reformar o ensino para reformar o pensamento é o que preconiza Edgar Morin.

Na linha da reforma do pensamento, ele propõe os princípios que permitiriam seguir a indicação de Pascal: ‘Considero impossível conhecer as partes sem conhecer o todo, tanto quanto conhecer o todo sem conhecer, particularmente, as partes’.

Esses princípios levam o pensamento para além de um conhecimento fragmentado que, por tornar invisíveis as interações entre um todo e suas partes, anula o complexo e oculta os problemas essenciais; levam, igualmente, para além de um conhecimento que, por ver apenas globalidades, perde o contato com o particular, o singular e o concreto.

Eles permitem remediar a funesta desunião entre o pensamento científico – que desassocia os conhecimentos e não reflete sobre o destino humano – e o pensamento humanista – que ignora as conquistas das ciências, enquanto alimenta suas interrogações sobre o mundo e sobre a vida.

Daí a necessidade de uma reforma de pensamento referente a nossa aptidão para organizar o conhecimento, que permita a ligação entre as duas culturas divorciadas. A partir daí, ressurgiriam as grandes finalidades do ensino, que deveriam ser inseparáveis: promover uma cabeça bem-feita em lugar de bem cheia; ensinar a condição humana, começar a viver; ensinar a enfrentar a incerteza, aprender a se tornar cidadão.”

Fonte: Contracapa do livro A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento, de Edgar Morin, Editora Bertrand Brasil, 2001.

Lembre de observar:

a) a correção e coerência com a mensagem do texto;

b) a hierarquia conceitual: do geral ao específico;

c) a indicação das palavras de ligação;

d) a indicação do elo de retroalimentação solicitado.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Estágio I

Olha aí ao lado pessoal. Um texto retirado do PCN para trabalharmos amanhã de manhã.
Se puderem imprimir será melhor.
Acho que vai dar uma boa direção para o planejamento de ensino de vocês.
Vejam ali no link 'Conhecimentos de Física PCN'

domingo, 8 de maio de 2011

TEREMOS AULA SEGUNDA-FEIRA!

Olá turmas, teremos aula amanhã ok.
Até lá.

Aproveito para registrar Feliz Dia das Mães a todos e todas.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Ausência involuntária

Prezad@s alun@s, peço desculpas pelas ausências involuntárias. Estou resolvendo problemas de saúde.
Na próxima semana teremos aula normalmente.
Darei confirmação à turma de Letras ao e-mail da turma.

Peço à turma da Física que me envie um e-mail do grupo ou de um colega que informe aos demais, para que eu possa fazer o mesmo.

Peço também que realizem a atividade postada abaixo.

Até

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Turmas da Didática: Letras e Física

Por favor, imprimam o Capítulo II do Livro e levem no próximo encontro junto com
o que se pede a seguir.

Proponho a seguinte atividade em duplas.

a) elabore 3 questões para interpretação do texto com respostas de acordo com o
que diz o autor, por escrito.

b) elabore 1 questão para interpretação do texto com resposta de acordo com o
que diz o autor e com posicionamento da dupla a respeito, por escrito.

Esta atividade será incluída na avaliação.